segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sistema Interligado de Energia garante fornecimento em épocas de estiagem


Com a escassez de chuva no Estado, muitas são as áreas que têm suas rotinas modificadas. A produtividade do meio agrícola, que tem o desenvolvimento de suas lavouras e rebanhos afetado pela falta de água, e o racionamento para o abastecimento humano que já ocorre em algumas cidades, são alguns exemplos.

Mas outro segmento que também sente os reflexos da seca é a geração de energia elétrica em Pequenas Centrais Hidrelétricas. A Certel, que opera com as PCH’s Salto Forqueta, no rio Forqueta, entre Putinga e São José do Herval, e Boa Vista, no arroio Boa Vista, em Linha Geraldo, Estrela, informa que a vazão dos leitos está muito reduzida. “A geração de energia está em 10% da capacidade total”, afirma o diretor de geração da cooperativa, Julio Cesar Salecker.

E a solução para que não haja racionamento de energia elétrica nestas condições está no Sistema Interligado Nacional, que conta com o apoio de grandes usinas hidrelétricas, como Itaipu, no Paraná, e Tucuruí, no Pará, que têm água represada nas estruturas e ajudam as barragens menores. “Quando a vazão é pequena, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aumenta a geração nas usinas com grandes lagos, aciona as termelétricas e, em último caso, restringe carga”, explica.

 

Média normal

Salecker acrescenta que a média mensal de precipitações precisa voltar ao normal, entre 120 e 170 milímetros/mês, para manter o fornecimento, e ressalta que, se chover uma média de 15mm/semana, o problema é amenizado. “Existe sempre uma crítica muito forte à construção de grandes usinas devido aos seus impactos ambientais, mas elas são fundamentais para que tenhamos energia com confiança de fornecimento. Afinal, o nosso desenvolvimento depende de energia”, avalia.

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