Os blocos de concreto da Certel Artefatos de Cimento estão sendo utilizados na construção da primeira granja de suínos em sistema inovador de bem-estar animal do Rio Grande do Sul. Em Linha Schmidt Alta, Westfália, os suinocultores Alberto Horst, Luiz Bayer e Ângelo Kaisenkamp estão implantando dois galpões, um para gestação e o outro para maternidade, num modelo revolucionário de criação, baseado no que já é adotado em países desenvolvidos como Alemanha e Estados Unidos, e em poucos estados brasileiros.
Segundo Horst, é gratificante ver um sonho se transformar em realidade. A granja terá capacidade para 1,1 mil matrizes suínas, sendo 800 em gestação e as demais na maternidade. Para construir, os sócios foram unânimes de que a qualidade dos materiais utilizados na obra deveria estar em primeiro plano. “Por isso, optamos pelos blocos de concreto produzidos na indústria de artefatos de cimento da Certel, onde também tivemos um atendimento muito especial”, salienta.
Sem estresse
Para o produtor, que se sente orgulhoso em ser suinocultor e contribuir com a disponibilização de alimentos, é necessário pensar no bem-estar dos animais, de modo que não sofram estresse, o que resulta numa carne mais saborosa e saudável. “Estamos aliando amplo e moderno espaço com tecnologia de primeiro mundo, e temos a certeza de que tudo dará certo, até porque somos associados à Cooperativa Languiru, que oferece boa orientação e assistência técnica, e à Certel, que distribui energia elétrica de qualidade”, afirma.
Responsabilidade socioambiental
De acordo com Bayer, esse modelo de granja é um exemplo para quem deseja conciliar eficiência e responsabilidade socioambiental. Entre os principais benefícios, destaque para o aumento da produtividade e o aspecto social, pois tanto os animais quanto os profissionais envolvidos no manejo e processos da granja serão beneficiados. Os dejetos serão tratados com separação de sólido e líquido, e a água, ultrafiltrada, será reutilizada na granja. E as duas instalações terão ambiente climatizado. “É necessário buscar sempre índices melhores para se manter produtivo, ter lucratividade e eficiência. Optamos vendo o lado inovador e estamos certos de que teremos êxito”, analisa.
A granja utilizará, na fase de gestação, dez estações de alimentação para matrizes em gestação coletiva chamadas Electronic Sow Feeding (ESF), moderno equipamento de alimentação eletrônica que controla a quantidade de alimento fornecida a cada animal, que possui um chip auricular. Ao ingressar na máquina, através do chip é acionado o sistema de alimentação que abre o cocho e dosa a quantidade de ração, de acordo com a curva de alimentação que é programada via computador. “Então, a matriz terá direito ao que está programado e, assim que consumir, o cocho é fechado e ela sai da estação, dando acesso à próxima matriz. Com isso, teremos melhor conversão alimentar, sem desperdício de ração”, acrescenta Bayer, observando que, dentro das baias de gestação, as matrizes ficarão livres (soltas) em grupos de 80 animais, as quais se organizam de forma hierárquica para irem se alimentar e dispõem de área de descanso para seu conforto e convívio em harmonia.
Orgulho e motivação
O suinocultor Orlando Horst, 68 anos, pai de Alberto, incentiva os jovens empreendedores a encararem este desafio. “Meu filho lida com a suinocultura desde 1988 e os seus sócios também dominam bem o assunto por trabalharem na Cooperativa Languiru. Minha alegria hoje é vir para cá e ver que estão continuando o que iniciamos com muito suor na propriedade”, orgulha-se.
Deixe seu comentário