terça-feira, 18 de setembro de 2012

Encontro alusivo ao Ano Internacional das Cooperativas reúne líderes de núcleo e autoridades

As cooperativas são associações autônomas de pessoas que se unem voluntariamente para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns a seus integrantes. Constituem-se em empresas de propriedade coletiva, a serem geridas democraticamente.

Pelo seu sexto princípio doutrinário, o da Intercooperação, as cooperativas atendem seus sócios mais efetivamente e fortalecem o movimento cooperativo trabalhando juntas, através de estruturas locais, nacionais, regionais e internacionais.

Já através do seu sétimo princípio, o da Preocupação com a Comunidade, as cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável, através de políticas aprovadas por seus membros.

E para celebrar 2012, ano eleito pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Cooperativas, as cooperativas Certel, Sicredi Ouro Branco e Languiru, com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-RS), promoveram o Encontro “A Intercooperação Sustentável”, integrando-se com líderes e vice-líderes de núcleo e autoridades para debater e analisar a necessidade de ações conjuntas que visam o desenvolvimento da economia, sem esquecer do aspecto socioambiental. O evento ocorreu na manhã desta sábado, dia 15, no ginásio da Associação dos Funcionários da Cooperativa Languiru, em Teutônia.

 Economia da cooperação
A primeira palestra foi proferida pelo professor e consultor da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, e da Universidade de Viçosa, de Minas Gerais, José Horta Valadares, sobre economia da cooperação. Numa economia organizada a partir de cooperativas, é necessário acreditar que um negócio, para se vincular ao mundo, depende do sistema cooperativista. “Se não houver confiança, é improvável que alguém decida entrar numa cooperativa para compartilhar com outros o mesmo ambiente empresarial. E para isso dar certo, é preciso envolvimento direto das pessoas por meio de reuniões comunitárias, além de boas lideranças e bons colaboradores”, afirmou.

Valadares trabalha há décadas com o cooperativismo, e mostrou-se surpreso com a forte influência das cooperativas em Teutônia e na região. Disse sentir orgulho por estar diante de uma comprovação definitiva de que o cooperativismo transforma as pessoas e os lugares. “Notamos com muita clareza nesse evento que o cooperativismo é a opção que as pessoas escolheram para melhorar a vida. E isso funciona e dá certo porque decidiram conversar entre si, estabelecendo acordos de cooperação mútua e desenhando toda uma economia para produzir riquezas baseadas no cooperativismo”, comentou.

 Intercooperação e sustentabilidade
A segunda palestra, que abordou a intercooperação e a sustentabilidade, foi ministrada pelo pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Luiz Augusto Ferreira Verona. O palestrante considera a sustentabilidade como um processo amplamente dinâmico, com pilares básicos de justiça social, equidade, produção, distribuição de renda, autogestão. “Este evento coloca em prática aquilo que temos lutado há muito tempo, a construção de redes com interações fortes, com foco para o crescimento sustentável. Esse é o caminho para alcançarmos um mundo melhor”, assinalou.

Para Verona, o principal desafio é manter essas redes de cooperação, essa união, o que pode existir numa cooperativa, associação, família ou num grupo de futebol. “É preciso manter esses grupos com os mesmos interesses, no caso, aqui das cooperativas, na qualidade de vida dos seus cooperados. Vemos que esse espaço está sendo construído na região de Teutônia”, frisou.

 Futuro preocupa
O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sistema Ocergs-Sescoop/RS), Vergilio Frederico Perius, encerrou as palestras falando sobre Cooperativismo. O mais importante, na visão do dirigente, é pensar no futuro do sistema cooperativista. “Temos um presente bom, mas estou muito preocupado com a juventude. Porque, se insistirmos muito pelas exportações de commodities, sem transformar em manufaturamento, o Brasil vai criar um grave risco de esvaziamento dos campos”, alerta Perius, acrescentando que incrementar o sistema agroindustrial é uma das formas de fixar os jovens no meio rural.

A integração existente entre as três cooperativas promotoras, para o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, serve de exemplo para o País. “O produtor necessita da produção, da energia elétrica e do crédito para se manter forte, e é por isso que 82% da população teutoniense é vinculada a alguma cooperativa”, sublinha.

 Avaliações
O líder de núcleo da Certel Mário Silvério Favaretto, de Sério, aprovou a iniciativa das cooperativas. “O evento foi muito proveitoso, pois os temas estão relacionados com o nosso dia a dia. O fortalecimento do segmento agroindustrial, proposto por Vergilio Perius, deve ser muito bem lembrado pelas nossas cooperativas e também pelos agricultores. E temos que diversificar a produção sempre com respeito ao meio ambiente, pois tudo que se joga contra a natureza, cedo ou tarde volta contra nós mesmos”, adverte.

Para Ingo König, líder de núcleo da Certel de Sampaio, Santa Clara do Sul, os ensinamentos e debates do encontro contribuem para o fortalecimento do setor primário. “Tanto a intercooperação como a sustentabilidade devem estar cada vez enraizadas na nossa cultura. Quanto mais união, mais força teremos para crescer”, avalia König, associado à Certel, “com muito orgulho”, desde 1971. “A cooperativa nunca nos ‘deixou na mão’”, acrescenta.

Romeu Kayser, líder de núcleo da Certel de Linha Catarina, Teutônia, acredita na força do sistema cooperativista. “Nossa região tem qualidade de vida, principalmente, pelo trabalho conjunto das três cooperativas. Por isso, o cooperativismo deve ser, cada vez mais, incentivado”, pondera.

 Presenças
Entre as autoridades presentes no evento, também estiveram o presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop/RS), Heitor Schuch; o presidente da Central Sicredi Sul, Orlando Borges Müller; o gerente regional da Emater Lajeado, Derli Paulo Bonine; o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) do Vale do Taquari, Oreno Ardêmio Heineck; a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia, Liane Brackmann; o coordenador do Centro de Apoio aos Pequenos Agricultores (Capa) de Santa Cruz do Sul, Sighard Hermany, acompanhado pelo engenheiro agrônomo do Vale do Taquari, Lauderson Holz; o presidente da Cooperativa de Serviços Agropecuários Ltda. (Agroserv), Lino Brauwers; o presidente do Centro Regional de Treinamento de Agricultores (Certa), Ricardo Jasper; o capitão Ricardo Prestes, da Brigada Militar de Teutônia; o presidente da CIC Teutônia, Ivandro Carlos Rosa; e o presidente da Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), Ernesto Carlos Kasper.

 Demais atrações
Na abertura do encontro, o público foi abrilhantado por uma emocionante apresentação do Coral Certel, composto por colaboradores da Certel e da Certel Energia, com a regência do maestro Martin Alexandre Altevogt. Durante o almoço de confraternização, houve apresentação da renomada Orquestra Municipal de Teutônia.

 Respeito ao meio ambiente
O Encontro “A Intercooperação Sustentável” terá a sua emissão de gases de efeito estufa neutralizada pelo projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, da Certel Energia, através do plantio de árvores doadas pelo viveiro da cooperativa, cujo plantio será realizado por colaboradores da Certel, Languiru e Sicredi. As camisetas personalizadas do evento, distribuídas aos líderes de núcleo, são ecológicas, confeccionadas por algodão e garrafas pet, também contribuindo com a preservação do meio ambiente.

 Estrutura disponibilizada
Em quiosques localizados no ginásio, o público pôde conhecer parte dos produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas Languiru, Sicredi Ouro Branco e Certel.

O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Taquari (Consisa), disponibilizou uma ambulância do Samu para eventuais necessidades.

A CertelNET disponibilizou acesso Wi-fi à Internet para quem levou celular, tablet ou notebook ao evento.

 A visão dos presidentes:

 Egon Édio Hoerlle, presidente da Certel
Se a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, certamente esta honrosa distinção foi motivada pelo fato de que o cooperativismo reúne, no mundo, aproximadamente 1 bilhão de pessoas, em mais de 100 países, gerando mais de 100 milhões de empregos.

A homenagem que a ONU presta ao cooperativismo é um reconhecimento meritório da relevância das cooperativas no desenvolvimento socioeconômico, como um verdadeiro agente gerador de emprego, renda e redutor das desigualdades sociais.

É inegável que o cooperativismo, na região e, em especial, no município de Teutônia, ao longo dos anos, vem tendo um desempenho muito expressivo na alavancagem do desenvolvimento econômico e social das comunidades.

O cooperativismo, embasado na filosofia da cooperação, para poder se viabilizar numa economia concorrencial, altamente competitiva, necessita cada vez mais renunciar a uma administração personalista, propugnando pela intercooperação entre cooperativas, conciliando os interesses econômicos com responsabilidade socioambiental.

Sabemos que o cooperativismo está alicerçado na aglutinação de pessoas, visando à melhoria do resultado econômico, sem renunciar jamais a sua função social. E no mundo contemporâneo e moderno, não se concebe mais administrar uma cooperativa sem ter uma conotação sustentável.

A sustentabilidade pressupõe renunciar a uma parcela do resultado econômico das cooperativas em prol da conservação do meio ambiente, para não comprometer os recursos naturais das futuras gerações.

A Certel, desde o distante ano de 1985, elegeu como princípio basilar em seu planejamento estratégico a responsabilidade socioambiental, quando instituiu o projeto Verde nas Escolas, direcionado para a conscientização ecológica dos alunos em toda sua área de atuação.

A partir de 2007, vem promovendo e patrocinando o projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, que concede o selo Carbono Neutro às empresas e instituições públicas que se comprometem em cultivar essências florestais nativas a fim de neutralizar a emissão dos gases de efeito estufa.

No que tange à intercooperação, o Sistema Cooperativo de Eletrificação do nosso Estado, de longa data, optou em realizar um trabalho entre as cooperativas filiadas à Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), a fim de promover a padronização técnica e cursos de qualificação profissional e de segurança, constituindo-se num bom exemplo de intercooperação.

 Dirceu Bayer, presidente da Cooperativa Languiru
A forte presença das cooperativas na economia da região deve-se a fatores históricos na sua colonização. Os imigrantes europeus que desbravaram as terras no sul do Brasil encontraram uma rica natureza, com solo fértil e clima propício ao desenvolvimento da agropecuária. No entanto, estes fatores, por si só, não bastavam para o sustento dos desbravadores. Desenvolveu-se então, a cultura da cooperação e do trabalho coletivo. A organização social, cultural e religiosa foram os primeiros sinais do trabalho coletivo, comprovado pela construção de escolas, clubes e igrejas comunitárias. No decorrer do Século XX, fez-se premente a organização em coletividade de outros meios de produção e sustento. Surgiu daí, as cooperativas, nos diversos ramos em que se apresentam na atualidade.

No caso das cooperativas agropecuárias, o objetivo da fundação foi o fortalecimento do setor agropecuário, com a construção de indústrias e frigoríficos para industrializar a matéria prima produzida nas propriedades e agregar valor aos produtos. Outro fator preponderante foi conseguir escala de produção e viabilizar a logística de distribuição dos produtos nos grandes centros urbanos, principalmente a região metropolitana de Porto Alegre e, posteriormente, o centro do País, como São Paulo e Rio de Janeiro. Esta reorganização do sistema produtivo rural trouxe renda para os produtores e eliminou os intermediários que ficavam com grande parcela do lucro.

Ao longo dos anos, o cooperativismo agropecuário foi se fortalecendo e sendo adaptado à nova realidade do mercado. Fato marcante foi o surgimento do sistema de criação de aves e suínos pelo sistema de integração. O projeto alavancou a produção primária, fixando os produtores rurais no seu meio. Comprova-se o feito pelo aumento substancial do abate de suínos pela Cooperativa Languiru ao longo dos últimos cinco anos. Neste período, a produção cresceu em mais de duzentos pontos percentuais, passando de 400 animais ao dia para mais de 1.200 cabeças diárias. No mesmo período, a produção de leite teve crescimento equivalente, passando de 100 mil litros para mais de 330 mil litros ao dia.

Estes números refletem o trabalho honesto e incansável de milhares de pessoas que, usufruindo das riquezas que a natureza propicia, respeitam-na e contribuem para a alimentação de povos em mais de 35 países para os quais a Languiru exporta. Apesar do significativo aumento na produção primária, as áreas mais propícias à degradação estão sendo reflorestadas, como margens de cursos de água e lugares íngremes. 

O desenvolvimento do cooperativismo também vem sendo fortalecido com a intercooperação entre cooperativas de diferentes ramos e que complementam as necessidades dos seus associados. Temos, neste evento, inúmeros associados que participam das três cooperativas nos ramos agropecuário, crédito e de infraestrutura. As três se completam no apoio à produção rural na região.

A Cooperativa Languiru também acredita na intercooperação entre cooperativas do mesmo ramo, neste caso, no agropecuário. Inúmeras atividades são desenvolvidas com coirmãs na industrialização de lácteos, fornecimento de produtos industrializados, aquisição de grãos, como milho e soja e na troca de experiências na área técnica e gerencial.

Levamos a sério os termos que norteiam este encontro de lideranças cooperativistas - a intercooperação e a sustentabilidade - pois são mais de 30 mil pessoas que dependem direta ou indiretamente da Cooperativa Languiru.

 Silvo Landmeier, presidente da Sicredi Ouro Branco
A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Este acontecimento deu-se certamente pelo reconhecimento à importância das cooperativas nas comunidades onde estão inseridas.

A adesão e o crescimento do cooperativismo em nossa região, nos últimos anos, geraram indicadores muito positivos que, com certeza, contribuíram para o desenvolvimento econômico e social das comunidades.

Neste contexto, as cooperativas de crédito têm se destacado como um sistema mais inclusivo, participativo e democrático. Os resultados gerados pelas cooperativas são repassados aos seus associados, donos do negócio, proporcionalmente ao volume das suas operações e reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia local.

Independentemente do ramo de atuação, a cooperação tem força para transformar as nossas comunidades em um lugar mais igualitário, justo e sustentável. Entendemos que uma organização sustentável é aquela que gera resultado econômico, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente e melhora a qualidade de vida das pessoas com as quais interage.

Esta abordagem está alicerçada nos Princípios do Cooperativismo, que preveem a satisfação das necessidades econômicas em equilíbrio com as sociais. Isto fica ainda mais evidente no 7º Princípio, do Interesse pela Comunidade: as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável das suas comunidades. Considerando a questão ambiental como sendo de interesse da comunidade, há uma relação direta entre Sustentabilidade e Cooperativismo.

Assim sendo, pela sua forma e natureza jurídica própria e seus princípios, podemos considerar que a sustentabilidade está na essência das cooperativas.

 Sobre as cooperativas:

 Certel e Certel Energia
Maior e mais antiga cooperativa de infraestrutura do País, fundada em 19 de fevereiro de 1956, a Certel congrega uma série de atividades econômicas, contribuindo com o desenvolvimento econômico e socioambiental dos seus mais de 57 mil associados, distribuídos em 47 municípios gaúchos. Desde 2009, atendendo às exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica, a cooperativa desmembrou-se em duas novas empresas: a Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia (Certel) e a Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel Energia).

A Certel congrega as Lojas Certel, com 67 unidades distribuídas pelo Estado e uma loja virtual, disponível pela página www.lojascertel.com.br. Também é composta por duas hidrelétricas, a Salto Forqueta, no rio Forqueta, entre Putinga e São José do Herval, e a Boa Vista, no arroio Boa Vista, em Linha Geraldo, Estrela, sendo que a terceira hidrelétrica, a Rastro de Auto, está sendo construída no rio Forqueta, entre São José do Herval e Putinga, com previsão de inauguração para o primeiro semestre de 2013. A cooperativa também é composta por um provedor de Internet, o CertelNET, com mais de 11 mil conexões em 28 municípios; pela Certel Artefatos de Cimento, que industrializa postes, blocos de concreto e pisos intertravados, entre outros artefatos; pela Cigha Construtora e Incorporadora, responsável pela construção de condomínios residenciais, em parceria com a Imojel; e pela Lomaq, empresa responsável pela edificação de hidrelétricas.

Já a Certel Energia é responsável pela distribuição de energia elétrica aos associados. O objetivo maior da cooperativa tem sido a prática de uma política de gestão que proporcione uma boa qualidade e confiabilidade dos serviços de distribuição de energia elétrica. O sistema elétrico da Certel Energia possui 5.650 quilômetros de redes, com quatro subestações rebaixadoras e 63.826 postes instalados, dos quais 1.523 ainda são de madeira. A substituição destes por concreto continua sendo uma das prioridades da cooperativa.

 Cooperativa Languiru
Fundada em 13 de novembro de 1955, a Cooperativa Languiru é a terceira maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul, contribuindo substancialmente com o crescimento econômico e social das suas comunidades. Atua nos setores de aves, leite, suínos, rações e varejo (supermercados e lojas Agrocenter), pois sua filosofia de trabalho é diversificar as atividades.

Possui 4.500 associados (2.500 produtores) que estão distribuídos em 46 municípios dos Vales do Taquari, Caí, Rio Pardo e Serra. Hoje, estima-se que em torno de 30.000 pessoas dependem direta ou indiretamente da Languiru. Suas unidades estão distribuídas em 13 municípios gaúchos, com indústrias, granjas, supermercados, lojas Agrocenter e centrais de distribuição. Possui o ciclo completo em suas três principais atividades (aves, leite e suínos), ou seja, a cooperativa controla todo processo de manejo da matéria-prima de seus produtos do campo até a indústria.

A cooperativa possui três plantas industriais próprias (Frigorífico de Aves, Frigorífico de Suínos e Indústria de Laticínios). Para dar suporte a toda essa estrutura, a Languiru ainda possui uma Fábrica de Rações própria que atende associados e terceiros. Hoje, a cooperativa comercializa seus produtos para todo Rio Grande do Sul, 13 Estados no Brasil e exporta frangos para 40 países. Os principais clientes no mercado externo se encontram no Oriente Médio e Leste Europeu.

Atualmente, seu portfólio é composto por aproximadamente 540 produtos entre leite e derivados, frangos inteiros e cortes especiais, cortes de suínos e derivados, e rações. Seu trabalho, que tem mantido os jovens na propriedade rural, tem servido de modelo para empresas e governos, tanto na América Latina como na Europa. As visitas de comitivas são frequentes, assim como, seus diretores são constantemente convidados para participarem de eventos onde apresentam o case da cooperativa. No dia 28 de agosto, por exemplo, a ministra da Agricultura, Defesa do Consumidor e Alimentação da Alemanha, Ilse Aigner, veio conhecer o trabalho da cooperativa em visita oficial. A Languiru foi a única empresa visita pela ministra no Brasil.

 Sicredi Ouro Branco
Fundada em 20 de agosto de 1981, a Sicredi Ouro Branco conta hoje com 43.187 associados e 16 unidades em 15 municípios. A cooperativa assume um importante papel, principalmente para o desenvolvimento do setor primário, contribuindo para o desenvolvimento da economia gaúcha. A Sicredi Ouro Branco já contabilizou R$ 380 milhões em recursos captados, R4 291 milhões em operações de crédito e R$ 60 milhões em patrimônio líquido.

Sua área de abrangência engloba 21 municípios: Taquari, Westfália, Poço das Antas, Bom Retiro do Sul, Estrela,Teutônia, Brochier, Montenegro, Salvador do Sul, Pareci Novo, Colinas, Harmonia, Triunfo, Nova Santa Rita, Imigrante, Fazenda Vilanova, São José do Sul, Capela de Santana, Maratá, Tabaí e Paverama.

A Sicredi Ouro Branco integra a Sicredi Nacional, que está presente em 10 Estados, com 113 cooperativas regionais, 1.100 pontos de atendimento e 2.100.000 associados.

 

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