quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Empresas plantarão mais de 1,4 mil árvores para neutralizar emissão de carbono

A prova viva de que o empresariado respeita cada vez mais o meio ambiente. É assim que se define a recente entrega de certificados e selos Carbono Neutro do programa Energia Verde em Harmonia Ambiental ao Centro de Formação de Condutores (CFC) Schneider e à Móveis Wolff, de Teutônia; à Rodovale Indústria de Equipamentos Rodoviários, de Lajeado; e à Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), de Estrela. A entrega foi realizada pelo consultor ambiental Ricardo Jasper e pela engenheira ambiental Tatiana da Costa.
Desenvolvido pelo Departamento de Meio Ambiente da cooperativa Certel Energia, de Teutônia, o programa estimula a neutralização de gases causadores do efeito estufa por meio da arborização, além de uma menor emissão através de práticas ecológicas. Um total de 120.405 árvores, plantadas por 68 empresas e instituições públicas, já neutralizou 23.878,19 toneladas de carbono equivalente (CO2e), contribuindo para a diminuição do aquecimento global.

CFC Schneider

Mais nova empresa a aderir ao programa, o CFC Schneider plantará 433 mudas de árvores para neutralizar 86,43 toneladas de CO2e. Trata-se do primeiro CFC a receber o selo Carbono Neutro. O diretor, Valmir José Schneider, destaca que a temática ambiental compõe o rol de assuntos abordados pelos centros de formação de condutores. “O Detran até poderá se utilizar disso para melhorar o conteúdo da legislação, principalmente em benefício dos alunos de primeira habilitação”, frisou.
Schneider enaltece que, por ser um multiplicador do conhecimento, o CFC pode contribuir sensivelmente ao estímulo da preservação ambiental, já que os veículos automotores, principalmente os com motores desregulados, poluem muito com a sua fumaça. “Como está sendo plantada essa semente diretamente ligada ao trânsito, queremos ser multiplicadores para conscientizar os motoristas em prol de um futuro melhor às futuras gerações”, avaliou, elogiando a preocupação socioambiental da cooperativa. “Com esta ação, a Certel Energia cumpre com a sua função de estimular o bem entre seus associados”.

Móveis Wolff

Participante de todas as edições do programa, a Móveis Wolff plantará agora 43 mudas para neutralizar 8,46 toneladas de CO2e. A proprietária, Mariza Wolff, salienta que com o programa a empresa incorporou uma nova cultura entre seus colaboradores e familiares. “O plantio sempre conta com um mutirão de pessoas e, além de fazermos bem ao meio ambiente, também nos divertimos”, relata.
Mariza tem plantado na frente de sua empresa um Cedro distribuído pela cooperativa em uma de suas primeiras ações ambientais. “O pioneirismo da Certel foi muito importante para a preservação da natureza em nossa região. Temos o dever de nos engajarmos na recuperação do meio ambiente”.

Rodovale

Presente também em todas as edições do programa, a Rodovale Indústria de Equipamentos Rodoviários, de Lajeado, neutralizará 156,93 toneladas de CO2e com o plantio de 786 mudas. Daiane Becker, do Departamento de Qualidade e Melhoria Contínua, assinala como o programa refletiu na empresa. “Além de plantar árvores, também implantamos uma melhor gestão sobre o lixo gerado e redução do uso da energia elétrica. Nossos colaboradores sentem-se orgulhosos por participarmos do programa, pois assim deixamos um legado, uma melhoria para a sociedade”.

Acsurs

A Acsurs irá plantar 224 mudas de árvores para neutralizar 44,58 toneladas de CO2e. “É uma ação de elevada relevância, e a suinocultura como um todo precisa trabalhar cada vez mais e levar essa conscientização para dentro do setor”, afirma o presidente, Valdecir Folador. Segundo ele, a maioria dos suinocultores gaúchos está bem conscientizada e trabalha a questão ambiental nas propriedades. “Como entidade representativa, temos de estar juntos nessa causa, abraçar e difundi-la para que todos cumpram e busquem o respeito ao meio ambiente”, acentua.
Folador vê nas tecnologias de compostagem uma alternativa aos municípios com grande produção de suínos, mas sem área suficiente para destinar o dejeto produzido. “Assim é possível reduzir o volume e o potencial poluidor, aumentando a capacidade de adubação orgânica de frutíferas ou hortaliças para outras regiões”.

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