quinta-feira, 3 de março de 2016

Certel evita aquecimento global ao neutralizar e compensar carbono em suas atividades

Diversos gases poluentes são emanados diariamente na atmosfera, seja por fontes naturais ou atividades antrópicas. Tais gases apresentam diferentes propriedades químicas, sendo que muitos deles podem sofrer reações químicas variadas, transformando-se em substâncias nocivas ao meio ambiente e ao próprio ser humano. Entre os principais poluentes atmosféricos, podem ser citados os aldeídos, dióxidos de enxofre, dióxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, dióxido e monóxido de carbono, material particulado, entre outros.
Realizada em dezembro, a Conferência do Clima da ONU (Cop-21) firmou um acordo histórico inédito que envolve quase todos os países do mundo em um esforço para reduzir as emissões de gases poluentes e conter os efeitos do aquecimento global. O Acordo de Paris valerá a partir de 2020 e obriga a participação de todas as nações, e não apenas dos países ricos, no combate às mudanças climáticas. Um total de 195 países ratificou o documento, que objetiva manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, limitando o seu aumento a 1,5ºC.
Enquanto espera-se um maior empenho dos governos em âmbito mundial, algumas iniciativas salutares já são realizadas por entidades privadas e públicas. Estimuladas e apoiadas pela cooperativa Certel, com consultoria da Max Ambiental, 70 empresas e instituições integraram-se ao programa Energia Verde em Harmonia Ambiental que, desde dezembro de 2007, resultou no plantio de 135.074 árvores nativas doadas pelo viveiro da cooperativa teutoniense e na neutralização de 26.804,54 toneladas de carbono equivalente. Através do programa, estas corporações também são estimuladas a reduzirem gradativamente as suas emissões através de práticas ecológicas internas.
Outra atividade que contribui com a diminuição do aquecimento global se dá através das hidrelétricas da Certel que, além de gerarem energia elétrica limpa e renovável, compensam as emissões de gases de efeito estufa. Em operação desde dezembro de 2002, a Hidrelétrica Salto Forqueta, situada no rio Forqueta, entre Putinga e São José do Herval, compensa 8.545,18 toneladas de CO2 por ano; desde outubro de 2005, a Hidrelétrica Boa Vista, no arroio Boa Vista, em Linha Geraldo, Estrela, compensa 1.124,50 toneladas de CO2 anualmente; desde julho de 2013, a Hidrelétrica Rastro de Auto, no rio Forqueta, entre São José do Herval e Putinga, compensa 10.092,41 toneladas de CO2 por ano, inclusive com registro aprovado na ONU para créditos de carbono; e, a partir deste ano, a Hidrelétrica Cazuza Ferreira, no rio Lajeado Grande, no Distrito de Cazuza Ferreira, em São Francisco de Paula, vai compensar 12.504,72 toneladas de CO2, também com registro aprovado na ONU para créditos de carbono.
“O mundo passa por um momento de transição para uma nova realidade que obriga as instituições a incorporarem novos valores e hábitos em direção a uma Economia de Baixo Carbono, pois está em jogo a qualidade de vida que será deixada para as futuras gerações”, avalia a engenheira ambiental da Certel, Tatiana da Costa.

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