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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou e publicou, na quarta-feira, dia 3 de abril, no Diário Oficial, as novas tarifas da Certel Energia, sendo que houve uma redução média de 22,18% e as mesmas vigoram a partir desta data, dia 03/04/2013. Contudo, a redução somente será percebida integralmente pelo associado/consumidor no próximo ciclo de faturamento, ou seja, em maio.

Salienta-se que a redução não será retroativa a 24 de janeiro, apesar do pleito encaminhado à Aneel pela Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), entidade que representa as cooperativas de eletrificação. Pois as cooperativas/permissionárias não foram contempladas pela Lei 12.783, que reduziu as tarifas das concessionárias naquela data. Destaca-se que a redução das tarifas para as cooperativas somente foi possível porque estas se mobilizaram e solicitaram revisão extraordinária junto à Aneel. É importante ressaltar que as tarifas de energia são fixadas pela Aneel e que, em razão disso, a Certel Energia está repassando a redução nas tarifas somente a partir desta data.

Conquista
Para o vice-presidente e diretor de energia, Erineo José Hennemann, foi uma conquista do sistema cooperativo conseguir esta equiparação com as tarifas das concessionárias. “Sabemos que a Lei 12.783, de 11 de janeiro deste ano, só contemplava consumidores das concessionárias distribuidoras de energia elétrica. Importante salientar que, a partir de maio, não aparecerá nas contas de energia um desconto, mas sim, uma tarifa menor”, destaca.

 Tratamento equânime
O presidente da Certel Energia, Egon Édio Hoerlle, comemora o fato de a Aneel, após pedido veemente da Infracoop, ter atendido à solicitação das cooperativas. “Assistimos ao vivo a reunião promovida pela Aneel, na terça-feira, dia 2, quando este assunto foi abordado, promovendo uma redução um tanto tardiamente. É uma situação muito difícil que estávamos enfrentando, porque havia um tratamento diferenciado às concessionárias e às cooperativas. Estávamos inconformados com o que estava ocorrendo, até porque os associados, através do telefone 0800 516300, manifestavam a sua contrariedade, reclamavam e pediam para que praticássemos este mesmo desconto. Estávamos sendo marginalizados e relegados a segundo plano, e isso, não podíamos aceitar. Queríamos um tratamento equânime para todos os associados, como aos demais brasileiros que já tinham o benefício a partir do dia 24 de janeiro. Estamos satisfeitos com o que ocorreu, mas deveríamos ter tido este mesmo benefício a partir do dia 24 de janeiro”, afirma Hoerlle.