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O ano de 2012 foi de grandes investimentos para a Certel Energia, que conta com mais de 58 mil associados consumidores distribuídos em 47 municípios gaúchos. A cooperativa destinou uma cifra de R$ 17 milhões para a melhoria de seu sistema elétrico, elevando a confiabilidade das redes que conduzem este insumo tão importante para o desenvolvimento socieconômico.
Segundo o vice-presidente, Erineo José Hennemann, entre as principais obras realizadas, destacam-se a reforma de 23 quilômetros da rede elétrica entre Sério e Boqueirão do Leão, com troca de postes de madeira por concreto e a implantação de cabos condutores mais reforçados, além da instalação de cruzetas ecológicas. Outra importante ação foi a manutenção da rede de 69.000 volts, com 30 quilômetros de extensão, e substituição de postes de madeira por concreto, entre Teutônia e São Pedro da Serra. “Esta obra foi toda realizada com a rede energizada, sem que nossos associados sentissem qualquer falta de energia elétrica”, salienta.
Hennemann ainda enaltece a modernização da leitura do medidor de energia e da entrega da conta de luz em toda a área de atuação da cooperativa. Desta forma, todos os consumidores recebem a fatura de energia no momento em que a leitura é efetuada. “As áreas rurais também passaram a receber o Jornal Choque juntamente com a conta de luz, medida que deve beneficiar 100% dos associados em 2013”, assegura.
Para o vice-presidente, 2012 foi um ano de bastante sucesso, mas também de muitos desafios, principalmente relacionados à legislação do Setor Elétrico Brasileiro, visto que a cooperativa teve de acompanhar as solicitações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que demandou uma série de novos processos. “Além da melhoria da inteligência empresarial, tivemos que nos adaptar à cultura regulatória ditada pela Aneel”, afirma.

Maior produtividade
De acordo com o presidente da Certel Energia, Egon Édio Hoerlle, 2013 deverá ter um nível de investimento em melhoria das redes capaz de suprir de energia os associados consumidores com qualidade e confiabilidade. “Vamos dar um destaque especial à melhoria dos processos, buscando uma maior produtividade nas áreas de operação. Isto porque está cada vez mais difícil conseguir profissionais qualificados para construção de redes. E essas equipes deverão incorporar uma tecnologia mais avançada para que haja mais produtividade com menos pessoas trabalhando”, assinala Hoerlle.