quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Certel e Certel Energia contribuem para sucessão familiar na propriedade


Paixão em cooperar com a produção de alimentos. Este é o sentimento compartilhado por três gerações de uma mesma família em Linha Camilo, interior de Barão, no Vale do Caí. Dedicados à bovinocultura leiteira e à silvicultura, a família Friederich se mantém unida a fim de fortalecer sua vocação e manter suas raízes na localidade.

Aos 77 anos, Ignácio Rubem Friederich e sua esposa Arnilda, 75, sentem-se orgulhosos por terem conseguido estimular o filho, Valmir Luís, 44, e sua esposa Vera, 50, a permanecerem no interior e contribuírem com a produção primária da propriedade. Estes, por sua vez, também estão felizes pela companhia dos filhos Arlei, 18, Andrei, 19, e Alexandro, 23, que optaram em também sobreviver da produção rural.

Juntos, todos contribuem para a gestão da propriedade, que conta com 14 vacas em lactação, com produção média de 200 litros diários, e com 50 mil pés de eucalipto e acácia plantados em cinco hectares, através dos quais produzem e comercializam lenha. “Em primeiro lugar, fazemos o que adoramos, pois a agricultura, literalmente, circula em nossas veias”, revela Valmir Luís.

Alimento garantido

“É muito importante continuarmos aqui, pois a agricultura não pode parar e o mundo sempre vai precisar de alimento. Sem comida, ninguém consegue viver”, afirma o jovem Andrei. “Para nos atualizarmos, realizamos com frequência cursos técnicos no Cetanp de Nova Petrópolis e contamos com o fundamental suporte da Emater-RS/Ascar”, complementa.

“Começamos às 6h, quando tratamos as vacas e tiramos o leite. Depois, fazemos silagem e colocamos as vacas na pastagem. À tarde, ajudamos no mato e, ao anoitecer, tiramos o leite novamente. Gosto muito deste trabalho”, confessa Arlei.

Alexandro, o primogênito, destaca a principal fórmula para que os jovens sintam-se motivados ao atuarem no setor primário. “É preciso fazer tudo com muito gosto, e jamais esquecer de buscar novos conhecimentos. A sociedade necessita do nosso trabalho, e a juventude tem muito a contribuir para que tenhamos alimentos saudáveis e em abundância”, mensura.

Trabalho é felicidade

Ao ver seus filhos e netos felizes e motivados com a lida no campo, seu Ignácio – que não aparenta beirar os 80 anos, pois ainda dispõe de boa saúde – mostra-se emocionado. “Quando cheguei aqui, tudo era um grande mato de acácia. Construí minha casinha, comprei uma área de terras e hoje vivo bem. O que conquisto deixo para meus sucessores, a quem sempre digo que devemos ter boa vontade para trabalhar, pois é somente desta forma que se alcança a felicidade”, enaltece.

Cooperativismo satisfaz

Paralelamente ao gosto pela agricultura, os Friederich têm admiração ao cooperativismo. Por ser associada à Certel e à Certel Energia, a família afirma estar satisfeita com a qualidade de energia elétrica que chega à propriedade, cuja posteação é 100% de concreto, e também com o sinal da internet que é disponibilizado pela CertelNET. “Assim, temos as condições ideais para quem quer se desenvolver, inclusive com possibilidade de aumentarmos nossa produção. A Loja Certel situada em nosso município é outro ponto de referência quando falamos em qualidade”, acentua Valmir Luís.

E o vínculo com o cooperativismo ultrapassa o ramo da infraestrutura necessária para manter a propriedade. Tudo que é produzido pela família é destinado a alguma cooperativa. O leite é comercializado para a Cooperativa de Laticínios de General Neto, de Barão, e para a Cooperativa Ouro do Sul, de Harmonia. Grande parte da lenha também é vendida para a cooperativa de General Neto, que utiliza a madeira para aquecer as caldeiras. “É o cooperativismo presente de uma maneira muito especial em nossas vidas”, completa.

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