A 41ª edição do Horário de Verão termina à zero hora de domingo, dia 26, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. Segundo o gerente comercial da Certel Energia, engenheiro eletricista Ernani Aloísio Mallmann, nestes meses, houve uma redução de 4,5% na demanda no horário de pico, o equivalente a cerca de 2 mil megawatts (MW) no Sistema Interligado Nacional. No Sudeste e Centro-Oeste, a redução na demanda deve chegar a 1.790 MW, o que equivale a uma cidade com 5 milhões de habitantes. Já na região Sul, a redução é de 528 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 1,5 milhão de habitantes. “Na área da Certel Energia, a diminuição do consumo foi de 2,7 MW, equivalente ao consumo do município de Salvador do Sul”, compara.
Mallmann destaca que o principal objetivo do Horário de Verão é a redução da demanda máxima durante o horário de pico de carga do Sistema Elétrico Brasileiro. “A mudança de comportamento dos consumidores, associado com o retardo do início da utilização da iluminação pública, reduz a coincidência do consumo de energia elétrica acarretando queda do consumo nos horários de pico no Sistema Interligado Nacional”, esclarece.
Como consequência, ocorre uma maior segurança e confiabilidade operativa do sistema nas horas mais críticas, minimizando a necessidade de investimentos para atendimentos sazonais em áreas localizadas, evitando-se também a sobrecarga nas linhas de transmissão, subestações, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia. “A mudança de horário no período do verão é um recurso adotado por diversos países do Hemisfério Norte e do Hemisfério Sul. Entre eles, estão grande parte da Europa, Estados Unidos, Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai”, complementa.
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